Mais uma ninja por aqui!!!

Olá pessoal! Eu e a Cris além de amigas agora compartilhamos receitas e dicas sobre produtos mais saudáveis para nossa alimentação, já que fui diagnosticada com sensibilidade à lactose. Desde que nos conhecemos na faculdade até hoje nossa alimentação e principalmente nossa preocupação com ela mudaram drasticamente. Deve ter sido algum tipo de pedido de “socorro, me salvem dessas malucas!!!” 🙂 Mas a verdade é que quando a gente é mais jovem, com tantas coisas pra se preocupar como faculdade, namorado, carreira, estágio, prova, namorado… a gente acaba mesmo se jogando nas comidas rápidas, prontas ou semi-prontas, fast-food… chega uma hora que a gente percebe que não vale a pena! A gente precisa se cuidar para viver bem e poder fazer tudo aquilo que nos motiva com saúde!
Bom, comecei a me preocupar em cuidar bem do meu corpo quando no fim da faculdade sofri muito com tendinite nos dois braços… não conseguia nem fazer trança no cabelo de tanta dor que sentia… comecei a fazer pilates e musculação e então as dores foram diminuindo até eu retomar todos os movimentos e praticamente não sentir mais dor. Mas mesmo praticando essas duas atividades a minha alimentação continuou a mesma, com muito refrigerante, lanche, pizza!

Depois quando fiquei grávida li bastante sobre como a alimentação da gestante pode influenciar no desenvolvimento do bebê e até o paladar dele! Então comecei a me forçar a comer bastante salada, legumes, frutas, trocar bolachas recheadas por frutas secas e sementes… cortei café, refrigerante e álcool com muita dificuldade, mas cortei! O chocolate não teve jeito, parece que com a gravidez a minha vontade por doce triplicou, isso foi difícil evitar! Esse cuidado, na verdade com bem mais restrições pois o filhote tinha muita cólica, continuou durante a amamentação que durou até os 11 meses do Vinicius! Depois, bom, depois desandou né! rs…

E de um ano pra cá eu comecei a ter muita enxaqueca, tipo 2, 3 vezes por semana! Eu que nunca tive dor de cabeça, às vezes na TPM… comecei a ficar preocupada, mas a empurrar com a barriga e pensar: ah é o calor, ah é o trabalho, é o estress, é sono, é sinusite, é o frio… ! Bom… tudo indica que era a tal da lactose! Para o post de estréia não ficar  gigante, essa história eu conto logo logo! 🙂

E pra não terminar sem uma dica quente… achei no Wal-Mart essa belezinha aqui: Yogurt sem lactose (e sem glúten) da Danubio. 2,98 cada potinho de 110g (tá, mas o potinho é de vidro e a tampa de alumínio, muito muito fofo!). Mas pra se ter uma idéia, o Yogurt Paulista que é o que mais gosto, com 170g está 1,18. Bom, mas valeu a pena! Eu adoro yogurt com granola… as vezes coloco um pouquinho de mel pra adoçar também! E esse é muito muito gostoso!!! A consistência é super cremosa, me lembrou os do tipo Grego! O sabor é uma delícia! Não dá pra notar diferença alguma! Achei até melhor do que o da Nestle normal! Olha aqui o site:

http://www.danubio.com.br/iogurte/produtos/produto-iogurte-sem-lactose-integral

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Eu tomei o integral, era o único que tinha! Ainda bem que comprei mais! 🙂 Quem mais conhece yogurt sem lactose?!? Deixem comentários!

Ah a granola (contém glúten!) que gosto é a Mãe Terra : http://www.maeterra.com.br/site/index.php?page=granolas-e-matinais

Beijos e até a próxima!

Caixinha surpresa e Biscoito com Chocolate

Olá, pessoal, tudo bem??

Estou passando aqui rapidinho hoje, porque a semana já começou na correria louca, mas tinha que contar uma novidade!

Lembram-se daquele contato que a Schär fez comigo através do blog, faz algumas semanas? Pois então! Além de todas as informações que eles me enviaram sobre os valores dos produtos sem glúten, que compartilhei neste post, na última sexta-feira recebi uma super gentileza do pessoal da Schär Brasil pelo correio: uma caixa cheia de produtos deles, sem glúten, para experimentar e compartilhar aqui as impressões que tiver de cada um! É ou não é pra começar bem o fim de semana??? 🙂

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Na caixinha que a Schär me enviou, vieram os seguintes produtos: Torradas Fette Croccanti (que eu adoro, e já tinha experimentado e comentado aqui), Pão Rústico, Biscotti con Cioccolato, Wafers al Cacao, Cereal Bisco e Cereal Bar. Ainda não deu pra experimentar todos, mas aos poucos vou postando aqui minhas impressões. 🙂

Por enquanto, aqui vão alguns comentários sobre o Biscotti con Cioccolato, que foi o primeiro que abri pra experimentar por motivos óbvios… hahaha Chocolate, né? Como resistir?

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Eu gostei muito deste biscoitinho doce crocante, com cobertura de chocolate em um dos lados, por dois motivos: ele é muito crocante e levinho, e o chocolate dele não é muito doce. Uma coisa importante de lembrar é que, por conter chocolate, esse biscoito contém lactose.

Outra coisa interessante neste biscoito, como já tinha reparado no post sobre as torradas, é a excelente embalagem, que é muito apropriada e mantém os biscoitinhos em perfeito estado. As coberturas de chocolate estavam derretendo rápido, mas isso é bem compreensível nesse calor louco que está fazendo este ano.

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Sobre o custo-benefício dos biscoitinhos, não sei o valor exato destes produtos, mas numa pesquisa rápida na internet encontrei algo entre R$13 e R$15,00 o pacote. Como já disse no outro post, os produtos da Schär me parecem mais caros do que a média dos produtos sem glúten, mas a qualidade e a garantia de segurança de que os produtos são 100% gluten-free acabam compensando, sem falar do gosto que é uma delícia, e você até esquece que é um produto sem glúten.

Estas foram minhas impressões sobre esse biscoitinho delicioso! Aproveito este post para agradecer à Schär Brasil pela caixinha de produtos, que alegrou muito meu final de semana e me deu a oportunidade de experimentar produtos da marca que até então eu não conhecia.

Boa semana (e correria) a todos!!

Macarrão Delícia para o Verão (sem glúten!)

Uma das coisas que tenho aprendido ultimamente é misturar sabores, temperos e aproveitar o que tem na geladeira pra criar refeições gostosas e fáceis de preparar. Numa dessas, fiz um macarrão delicioso sem molho, com base apenas no azeite, que fica bem leve e ótimo pra comer neste calorão que está fazendo este ano.
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Nesta receita, usei a massa alimentícia de milho com tomate da Tivva, tipo Fusilli. Achei os produtos dessa marca bem gostosos (tem outros sabores e formatos também!) e o preço é bastante acessível (Um pacote custa entre R$5,00 e R$6,00). Não tem glúten, e é uma boa opção para substituir o macarrão tradicional.
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Enfim, para temperar o macarrão sem molho, fiz uma seleção na geladeira de coisas que poderiam combinar entre si, e deu nisso:
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Pimentão vermelho
Abobrinha
Tomate Cereja
Presunto Serrano (pode ser presunto parma)
Azeitonas Pretas fatiadas
Manjericão
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Cortei o pimentão vermelho em quadradinhos e coloquei pra assar no forno com um bom tanto de azeite, sal, pimenta do reino e uma colherinha de açúcar, pra realçar o sabor adocicado do pimentão. Isso pode ficar no forno por um bom tempo, mais de meia hora.
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Enquanto isso, piquei a abobrinha, o tomatinho cereja e o presunto serrano. A abobrinha é só dar um “mergulho” na água fervente antes de colocar o macarrão, mas é coisa de 2 a 3 minutinhos, pra ela não ficar muito mole depois de cozida. Depois da abobrinha, já pode colocar a massa pra cozinhar com sal.
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Em uma frigideira, coloquei o presunto pra refogar com um pouquinho de azeite e deixei pronto. A partir daí, pode esperar o macarrão cozinhar até ficar al dente, e só aí finalizar o recheio, que é bem rapidinho.
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Misturei o pimentão assado com azeite na frigideira com o presunto, e fui acrescentando os outros ingredientes. Não precisa cozinhar nada, é só pra dar uma aquecida geral na mistura toda. Aí é só misturar tudo na massa já cozida, junto com umas folhinhas de manjericão! Simples e muito gostoso!
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Ah! Só precisa tomar cuidado com o sal, por causa desse tipo de presunto, que já é bem salgado. Eu só coloquei um pouquinho de sal no pimentão para assar, e na água da massa para cozinhar, e isso já deu o tanto de sal necessário para o prato todo.
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Para criar variações, é só usar a criatividade e começar a combinar os sabores e ingredientes à vontade, sem a necessidade de usar molhos… 😉 Quem tiver mais ideias boas para combinações, manda pra cá!! 🙂
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Beijão!

Sobre os valores dos produtos sem glúten

Após uma longa pausa nas postagens aqui no blog, recebi hoje, com grande surpresa, o contato do pessoal da Schär Brasil através do post Torradas e Pães da Schär, que escrevi há algum tempo. Neste texto, falo sobre alguns produtos desta marca que experimentei e gostei, mas também falo dos valores dos produtos, que considerei bastante elevados na época.

A assessoria de comunicação da Schär me escreveu hoje agradecendo os elogios aos produtos da marca, e também me informando uma série de motivos pelos quais os produtos sem glúten são mais caros no Brasil. Com a autorização da Schär, compartilho com vocês estes esclarecimentos enviados a mim por e-mail, transcritos abaixo na íntegra:

1. O trigo é um ingrediente altamente subsidiado no Brasil. Portanto, os produtos feitos com base neste ingrediente têm preços mais competitivos porque o governo subsidia em mais de 50% o preço do trigo no Brasil.
 
2. Para substituir o trigo e conseguir um produto final de alto padrão, sabor e qualidade, são necessários vários ingredientes, muitos deles diferenciados, como tremoço, alfarroba, grãos de guar, que não são subsidiados e que são produzidos numa escala bem inferior à produção mundial de trigo.
 
3. Os produtos sem glúten, fora do Brasil, devem ser certificadamente sem glúten e, portanto, é preciso monitorar toda a cadeia produtiva, dos agricultores até o ponto de venda. A Schär, por exemplo, tem um laboratório que testa todos os lotes de produtos para assegurar a segurança alimentar dos consumidores. Nenhum produto com glúten precisa de tanto cuidado. Estamos falando da saúde de nossos consumidores, por isso precisamos utilizar apenas ingredientes selecionados, cuidar do transporte para não haver contaminação cruzada, dentre outros cuidados. Porque nossos alimentos não têm apenas a função de nutrir, eles têm a função de garantir a plena saúde dos clientes.
 
4. A economia de escala também explica a diferença de preços, visto que o mercado sem glúten ainda é muito inferior ao mercado com glúten.
 
5. Faltam políticas públicas que permitam que o produto ganhe preços mais competitivos. Produtos de cesta básica, por exemplo, têm incentivo fiscal, e então produtos para dietas especiais, que têm a função de medicamento, também o deveriam ter. A Schär apoia todas as iniciativas da Fenacelbra (Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil) e das Acelbras (Associação dos Celíacos do Brasil, que possui capítulos regionais em alguns estados) na luta por políticas públicas, que garantam preços mais acessíveis aos produtos no Brasil.
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Aproveito este post para agradecer à Schär pelo contato e pelas informações fornecidas, e pela permissão de compartilhá-las aqui no blog. Com estas informações, vemos que as coisas são bem mais complexas quando tratamos de produtos bastante específicos e que interferem diretamente na saúde das pessoas!

Meu processo para descobrir e lidar com a hipersensibilidade ao glúten

Olá!

O que me levou a escrever esse post foi uma dúvida de uma leitora, que me questionou como comprovei minhas limitações em relação ao glúten, então farei aqui uma retrospectiva de todo o processo que levei para descobrir o meu problema. Espero que este post seja útil para auxiliar mais pessoas a identificarem sintomas e conseguirem viver de forma mais confortável e saudável!

Fase 1: Sintomas

Como já mencionei algumas vezes, cerca de 1 ano, 1 ano e meio para cá, comecei a sentir muito desconforto devido  a dores de barriga, gases, inchaço e diarreia, e não fazia ideia do que estava acontecendo. Por vários meses achei que era normal, e que somente algumas coisas que eu comia pioravam um pouco. Sentia também muita azia quando comia carnes, mas nunca liguei uma coisa à outra.

Quando as situações começaram a ficar mais chatas e constrangedoras, como ter que ir ao banheiro de urgência durante uma festa, ou quando nenhuma roupa mais ficava confortável por causa do inchaço, decidi que era hora de procurar ajuda, pois nunca tive problemas no intestino durante a vida toda e estes sintomas insistiam em ficar, então percebi que realmente não estava normal.

Fase 2: Pesquisa

Iniciei a pesquisa dos sintomas com um clínico geral, que solicitou alguns exames de sangue (hemograma e hemossedimentação), que comprovaram a existência de uma inflamação no meu organismo, especificamente no intestino. Este médico também solicitou um exame chamado coprológico funcional, que é um exame de fezes mais específico para verificar como anda a digestão de cada elemento no organismo.

Através destes exames, o médico diagnosticou que eu possuía uma inflamação intestinal, que o meu organismo não estava digerindo proteínas e que, possivelmente devido a esta má digestão, eu já apresentava um quadro de anemia leve.

Após estas conclusões, ele me passou um medicamento probiótico, para tratar a inflamação intestinal, e orientou que mastigasse melhor os alimentos antes de engolir, para facilitar a digestão das proteínas, e me pediu para voltar 1 mês depois para ele ver se eu tinha melhorado.

Fase 3: Experiências

Durante este período de 1 mês antes de retornar ao médico, fiz algumas pesquisas na internet e descobri que meus sintomas eram muito próximos de intolerância ao glúten. Decidi fazer uma experiência por conta própria, e retirei o glúten da alimentação durante uma semana. Pela primeira vez em meses, não tive inchaço, nem mal estar com gases, e nem diarreia ou cólicas intestinais. Ao final desta semana de bem estar tive um casamento, e lá comi vários salgadinhos e um prato de massa.  No dia seguinte, não deu outra: barriga inchada, gases e plantão no banheiro!

Quando retornei ao médico, relatei esta minha pequena experiência e com isso, além dos exames, ele me diagnosticou com doença celíaca, e orientou que eu buscasse uma nutricionista e controlasse através da alimentação esta limitação. Ele comentou que existe uma biópsia do intestino que comprova a doença celíaca, mas que era um exame extremamente invasivo e que, no meu caso, como eu tinha melhorado apenas com o controle de alimentação, seria melhor continuar desta forma.

Desta forma, não obtive uma comprovação através de exames deste diagnóstico, mas de qualquer forma procurei uma nutricionista e iniciei minha reeducação alimentar.

Fase 4: Acompanhamento Nutricional

Iniciei meu acompanhamento com a Jaqueline em Julho, e deste então só tenho melhorado. No primeiro mês, retiramos completamente o glúten e a lactose do meu cardápio, e passei a me alimentar melhor e em intervalos menores, além de tomar alguns suplementos para complementar a alimentação (glutamina e probiótico). Este primeiro mês foi bastante controlado, pois eu tinha que deixar de ingerir alimentos que piorassem minha inflamação ao mesmo tempo que eu iniciava a reconstituição da flora intestinal.

No segundo mês de acompanhamento, após me sentir bem melhor, passamos a inserir alimentos mais ricos em vitaminas e antioxidantes, como as frutas vermelhas, o açafrão e a pimenta do reino. Após este segundo mês, entrei em férias e aconteceu tudo que já descrevi aqui.

Retornando das férias, após relatar o último mês na minha última consulta com a Jackie, ela falou que foi um grande avanço, pois por mais que eu tivesse abusado do glúten nas férias, eu teria passado mal mais vezes se ainda estivesse no meio de uma inflamação. Assim, concluímos que a minha crise de inflamação intestinal estava passando, e que eu poderia incluir o glúten novamente na dieta esporadicamente.

Outra coisa bacana que a Jackie me falou é que provavelmente eu não tenho doença celíaca, e sim uma hipersensibilidade ao glúten, que se manifesta e me prejudica quando eu o consumo em grandes quantidades.

Fase 5: Consulta com especialista

Durante as minhas férias, passei por uma consulta com um alergista, que solicitou alguns exames de sangue para testar alergias a diversos elementos, entre eles o glúten. No resultado do exame, uma surpresa: nada de alergia a glúten!!

Como retornei na nutricionista antes do médico, levei para ela ver os exames e ela me explicou que, quando o diagnóstico é de hipersensibilidade ao glúten, e não doença celíaca, muitas vezes os exames de sangue não acusam a reação alérgica ao glúten, e que isto só é comprovado através da experimentação na alimentação mesmo, pois a melhora é perceptível quando deixamos de consumi-lo.

Fase 6: Vivendo em equilíbrio

Assim, chego ao momento que estou vivendo atualmente. Após lidar com a crise que iniciou todo este processo, após mais ou menos 1 ano, tenho mantido a alimentação sem glúten durante a semana e comendo em casa, onde é muito mais fácil controlar o que eu como. Nos fins de semana e eventos sociais, quando não consigo evitar, posso comer algumas coisas com glúten em pequenas quantidades, que não passo mal como antes. Ainda tenho sim algum desconforto com inchaço e gases, mas não tenho mais todos os sintomas de cólicas e diarreias, e dificilmente isso causa desesperos e constrangimentos como antes.

Hoje, consigo me permitir sentir desconforto porque decidi comer algo que me deu vontade, mas tenho plena consciência de onde estas decisões podem me levar. Assim, procuro manter a alimentação leve e livre de glúten no meu dia-a-dia, para que possa aproveitar para comer algo com glúten em momentos especiais e de maior descontração, quando estou com amigos ou vou a algum restaurante, que são momentos que naturalmente tem menos opções de alimentação sem glúten.

Lembrando que este foi apenas o meu processo para descobrir e lidar com essa limitação ao glúten… A doença celíaca, alergia ou hipersensibilidade ao glúten se manifestam em graus diferentes nas pessoas. Se você apresenta sintomas parecidos, o ideal é procurar um médico e um nutricionista, e iniciar o seu próprio processo de pesquisa. Além de chegar a um diagnóstico mais coerente com os seus sintomas, você conseguirá estabelecer uma forma de alimentação mais saudável e adequada para a sua vida. 🙂

Voltando das férias!

Oi gente, tudo bem??

Caramba, faz um tempão que não escrevo!! Mas calma, não abandonei o blog e nem pretendo, mas tive umas correrias nos últimos tempos e tive que dar prioridade a outras coisas.

Pra começar, tive auditoria no trabalho no início de setembro, então estivemos bastante ocupados lá para deixar a casa arrumada e atingirmos o resultado esperado, e deu tudo certo! 🙂 Depois da auditoria, foi hora de tirar merecidas férias, que eu aproveitei para viajar, descansar e correr atrás de muitas coisas que ficam esperando um tempo mais disponível para resolvermos. Agora que deu tudo certo, no finzinho das férias, volto para escrever um pouquinho sobre como ficou minha alimentação e saúde neste mês de férias. 🙂

 Férias em Caldas Novas – GO. Imagem: Grupo DiRoma

Primeira coisa que digo: é muito complicado manter dieta nas férias! Oh, god! Semana que vem é dia de levar bronca da Jackie, minha nutricionista… =/ Apesar de comer muitas coisas de milho e almoçar direitinho, não consegui manter a rotina correta dos lanchinhos no horário certo, das frutas e pior, em vários dias comi coisas com glúten… Resultado? Barriga inchada, mal estar e uma dor de barriga de suar frio… =(

Não tem jeito… Eu passo mal mesmo!! No começo das férias, comi uma coisinha aqui e outra ali e fiquei feliz da vida porque não senti nada diferente! Mas depois da metade das férias, cada coisinha sem glúten pareceu acumular e o resultado não foi nada legal. Os sintomas voltaram e o meu mal estar também.

Uma coisa que melhorei foi a quantidade de água que passei a beber durante esse mês. Eu nunca consigo lembrar de tomar água, esqueço mesmo, e só vou lembrar quando já estou sentindo sede, o que, segundo a Jackie, é porque já iniciou-se o processo de desidratação do meu corpo. Porém, neste mês, consegui lembrar melhor de tomar água na maioria dos momentos. =)

Nestas férias também comecei a usar um celular novo, com Android, e aproveitei para procurar alguns aplicativos que me auxiliassem na dieta. Descobri dois bem legais: o TecnoNutri e o Water Your Body, que estão descritos a seguir:

TecnoNutri

TecnoNutri

Imagem: Google Play

Esse aplicativo gratuito é bem completo para quem gosta de ter a dieta toda organizada. Inicialmente, o próprio app já faz uma avaliação em relação à idade, peso e altura e informa uma dieta básica, mas ele mesmo recomenda que toda dieta seja elaborada e acompanhada por um nutricionista.

No caso de quem já possui acompanhamento nutricional, é possível editar a dieta no app para que ela se ajuste à dieta recomendada pelo nutricionista. Com isso, você consegue controlar as porções de proteínas, carboidratos, frutas e água ao longo do dia.

Também é possível programar alarmes para todas as refeições. No meu caso, prefiro deixar os alarmes programados apenas para os lanchinhos entre as refeições e a água, o que sempre acabo esquecendo de fazer na hora certa.

Water Your Body

WaterYourBodyImagem: Google Play

Este app é bem bacana para os lembretes de água. Também com cadastro de peso e altura, ele calcula a quantidade de água que você deve ingerir em um dia e vai te lembrando ao longo do dia, com barulhinhos de água 🙂

Conforme você vai ingerindo a água, você pode ir cadastrando no app com diversos formatos de garrafas (que diferem na quantidade de líquido), e o aplicativo mesmo vai informando quanto falta ingerir para a quantidade total de água necessária no dia.

Existem diversos outros tipos de aplicativos para lembrete de água, é bem prático, e no meu caso ajuda MUITO a lembrar da água, que sempre acabo esquecendo.

E aí, alguém também utiliza tecnologia para ajudar a manter a alimentação saudável? E quem tem dicas para manter a dieta quando saímos da rotina do dia-a-dia?

Beijos!!

Torradas e pães da Schär

Oi pessoal, tudo bem?

Visitando este post do blog Chata de Galocha, fiquei sabendo desta marca de produtos livres de glúten e lactose, a Schär, e fui procurar aqui na minha cidade pra ver se achava para experimentar. No site da Schär dá pra saber os pontos de venda dos produtos desta marca, e foi aí que eu descobri que aqui em Piracicaba tem os produtos no Emporium Alimente.

Cheguei lá e me deparei com um mundo de coisas sem glúten e sem lactose, inclusive os produtos da Schär que eu tanto queria experimentar. Gente, tinha de tudo! Acabei pegando um pacote de torradas, uma baguetinha e um pãozinho ciabatta, pra testar. Infelizmente, os testes com todos os produtos da Shär vão demorar meses pra serem feitos, porque além de ter vários produtos, eles são bem caros, mesmo perto de outros produtos sem glúten que já têm um valor mais salgadinho naturalmente… =/ Pra vocês terem ideia, o pacote com duas baguetinhas foi aproximadamente R$ 13,00! =(

Apesar dos pães ainda terem aquele gostinho de “pão-sem-glúten” (porque, afinal, é isso mesmo, né? =P), o gosto deles ainda é muito melhor do que todos os outros que já testei. Agora, a torrada… Gente, que delícia! Ela é muito parecida com a Magic Toast, mas totalmente sem glúten e lactose. Eu adorei a torrada, a começar pela embalagem. Ela vem numa caixinha mais dura, o que deixa as torradas inteirinhas lá dentro. =D

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Dentro da caixinha, elas ainda vem embaladas em um plástico, e tem um tamanho mais comprido do que os das torradas normais que a gente acha no supermercado.

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As torradinhas da Schär ficam bem com requeijão, mussarela de búfala e tudo o que a criatividade permitir em forma de patê. Eu fiz até uma versão fria de bruschetta, misturando tomate cereja, mussarela de búfala e manjericão com azeite e temperinhos… Ficou muito bom!!

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Então, se alguém quiser ter um sabor mais próximo dos pãezinhos e torradas convencionais, os pães da Schär são uma boa pedida. Mas para o dia-a-dia, esses produtos, apesar de bem gostosos, acabam pesando no bolso, infelizmente!

 

Lancheira Térmica

Gente, tô igual criança quando a mãe compra material escolar!! haahhahahaha

Quinta-feira eu retornei na Jackeline, minha nutricionista, e foi tudo muito bem! Perdi 1,5kg neste primeiro mês de dieta, além de estar me alimentando bem melhor!

Como ela me passou algumas coisinhas a mais para adicionar às refeições, a sensação que eu tive durante este mês de que eu precisava de um recipiente adequado pra levar meus lanchinhos só ganhou mais força, e cheguei à conclusão de que eu precisava de uma lancheira!

Felizmente, hoje existem muitas opções de lancheiras térmicas para adultos, que além de serem muito lindinhas, mantém a temperatura dos alimentos por até 4h, segundo o fabricante. Acho que este tempo de resfriamento pode aumentar se colocarmos aqueles gelinhos de plástico ou alguma outra coisa pra manter resfriado lá dentro. Assim a gente não precisa apelar pra levar os lanchinhos em sacolas de loja  ou em lancheiras da Barbie.

Enfim, comprei a lancheira na quinta mesmo, no site das Lojas Americanas, neste link. E fiquei acompanhando o pedido até chegar hoje, no sábado! =D O pacote chegou e eu confesso que achei que a lancheira estava dobrada lá dentro, mas não… Ela era pequenininha mesmo, tive a impressão que seria maior! =/

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Como dá pra ver nas fotos, ela estava inteirinha no pacote, sem dobras. rsrsrsrrss Apesar do tamanho, ela tem uma base maior, que deixa ela apoiada em pé, o que é muito importante pra não virar os potinhos que colocar lá dentro. A lancheira é toda feita em neoprene, o que permite lavar quando for necessário.

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Fiz uns testes pra ver o quanto cabia de lanche lá dentro! Coloquei um potinho de frutas, uma banana e dois potinhos de geleia, que eu uso pra levar as sementes, canela ou outras coisas em menor quantidade. Acho que, apesar de achar pequena a lancheira, coube direitinho pra levar as duas frutas do dia, e dá até pra colocar mais alguma coisa se quiser.

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Depois, peguei uma garrafinha de água pequena e coloquei também na lancheira, e ela não coube muito bem não =/. E olha que era uma garrafinha pequena! Dá pra colocar ela no fundo, mas aí as coisas ficam mais desajeitadas lá dentro.

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Enfim, de qualquer forma, acho que a necessidade que eu tinha pra levar as frutas e lanchinhos pro trabalho foi bem suprida com essa lancheira mini da Built. No mercado, existem outras marcas, modelos e tamanhos, é só dar uma busca no Google por “lancheira térmica” que é possível encontrar váaarias opções!

Agora já posso levar meus lanchinhos pro trabalho de um jeito mais estiloso! =)

Beijos!!

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UPDATE: No primeiro dia de uso, já deu pra perceber que a lancheira não manteve a temperatura nem por 3h… Fui comer minhas frutas e elas já estavam em temperatura ambiente. =/ Acho que só vai manter mesmo com aqueles gelinhos falsos! =(

Caldo de Legumes Caseiro

Oi pessoal, tudo bem?

Aí vai uma receita muito prática que a Jackeline Taglieta, minha nutricionista, me ensinou para substituir o caldo de legumes industrializado! Eu experimentei e achei que o sabor e a cor da comida fica bem melhor com essa mistura! Só precisa tomar cuidado com a quantidade, pois o tempero deste prático pozinho fica bem forte se você exagerar… 😉

Aí vai!

Caldo de Legumes Caseiro – Prático!!
Ingredientes:

(Atenção nas proporções!!)

Alecrim desidratado – 1 colher de chá
Salsa desidratada – 1 colher de sopa
Cebolinha desidratada – 1 colher de sopa
Cebola desidratada – 2 colheres de sopa
Alho desidratado – 1 colher de sobremesa
Tomate desidratado – 2 colheres de sopa
Cenoura desidratada – 2 colheres de sopa
Aipo desidratado – 1 colher de sobremesa rasa
Manjericão desidratado – 1 colher de sobremesa
Louro seco – 1 folha
Pimentão vermelho desidratado – 1 colher de sobremesa
Pimenta do reino preta moída – 1 colher de chá

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Modo de preparo:
Misturar tudo, triturar no liquidificador até virar pó. Simples assim!

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Depois de batido até virar um pozinho homogêneo, armazenar em um pote de vidro tampado.
Usar no lugar de caldos industrializados.

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Obs: por não conter sal, precisa acertar o sal na hora que estiver cozinhando qualquer receita.

Eu já experimentei com esta receita de risoto e com sopa de legumes, ficou bem gostoso! Ainda preciso aprender a proporção de usar, porque minha sopa ficou MUITO temperada… rsrsrsrsrs Mas tudo bem, depois consegui consertar 😛

Espero que gostem!! =) E obrigada, Jackie, pela receita super prática e saudável! 😉

O valor das sementes (e a descoberta da chia!)

Após o início da minha dieta com a minha nova nutricionista, alguns dos itens novos incluídos na minha alimentação são as sementes, que nunca tive o hábito de comer e, pra falar a verdade, nunca gostei muito de sentir aqueles pedacinhos na boca… Mas misturando com as frutas, tudo fica muito melhor, e no fim estou até gostando de variar os sabores comendo sementes diferentes todos os dias.

Na minha dieta, as sementes entram como parte dos lanchinhos intermediários, sempre acompanhando uma porção de fruta. A Jaqueline, minha nutricionista, me explicou que, quando consumimos as frutas, ocorre um pico de açúcar no nosso organismo, o que não é muito bom para o seu funcionamento. Consumindo uma porção de semente junto com as frutas, esse pico de açúcar acaba sendo equilibrado, deixando o organismo sem grandes alterações.

As sementes que tenho consumido junto com as frutas (uma colher de chá por dia), polvilhadas mesmo sobre as frutas picadinhas, são as sementes de chia (melhor detalhada logo abaixo!), de girassol e de linhaça. Eu sempre escolho um tipo de semente por dia, e vou variando ao longo da semana. No lanche da tarde, o acompanhamento da fruta passa a ser uma colher de sobremesa de sementes de abóbora ou algum tipo do grupo das oleaginosas, que são basicamente as castanhas.

Vou fazer mais alguns posts com informações a respeito destas variedades de sementes que tenho consumido, mas a seguir vão algumas informações a respeito da chia, essa semente tão pequena, curiosa e rica em nutrientes que passei a conhecer. E o melhor é que ela não tem gosto, então é possível misturar com frutas, iogurtes e até na salada, que ela fica neutra e não interfere no gosto do alimento predominante. =)

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Sementes de chia. Imagem: Conselho de Médico.

Aí vão algumas curiosidades sobre a chia:

– Altamente rica em fibras, auxilia no funcionamento correto do intestino;
– Em contato com líquidos, ela forma um tipo de gel, aumentando o seu volume e dando a sensação de saciedade quando ingerida, o que faz você sentir menos fome e comer em menores quantidades;
– É riquíssima em Ômega-3, “gordura boa” que auxilia na prevenção a doenças cardiovasculares, fortalece o sistema neurológico e aumenta a absorção de nutrientes;
– É fonte de cálcio, auxiliando na prevenção à osteoporose;
– É rica em ferro, diminuindo as ocorrências de anemia;
– Contém muitas proteínas, o que auxilia na manutenção da massa muscular, no fornecimento de energia para o corpo e para complementar as necessidades proteicas do organismo;
– Possui em sua composição magnésio, fundamental para o funcionamento do cérebro e das funções cognitivas;
– Contém ainda vitamina A, que melhora o sistema imunológico e protege a pele e os olhos contra o envelhecimento;
– É rica em potássio, o que age na ação muscular e diminui a ocorrência de câimbras;
– Contém também vitaminas do complexo B, que trabalham no sistema nervoso e no metabolismo das células;
– É rica em antioxidantes, que neutralizam os radicais livres e combatem o envelhecimento das células;
– A chia contém manganês, que participa de várias reações entre as enzimas do organismo, além de estimular o crescimento dos ossos;
– Também possui em sua composição zinco, que é importante para aumentar a nossa imunidade, além de interferir no paladar, olfato e visão. Além disso, age diretamente na liberação do hormônio do crescimento e incentiva a produção de colágeno;
– Além de tudo, também contém cobre, que auxilia na absorção do ferro, sendo bastante importante no tratamento de anemias.

(Informações sobre a chia retiradas do artigo 13 motivos para consumir chia, a semente da vez, neste link.)

É muito mais fácil cuidar da nossa saúde e alimentação quando conhecemos e vivenciamos os benefícios que algumas mudanças proporcionam. Começar com pequenas mudanças (pequenas mesmo, do tamanho de um grão de chia!) é muito simples, e logo você percebe o quanto as escolhas se tornam mais conscientes para tudo o que se refere ao seu corpo e o que faz bem pra ele.

E aí, vamos começar? 😉